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"LISBOA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva amenizou neste sábado, 26, o clima de discórdia no bloco dos países emergentes com a decisão do governo brasileiro de romper com África do Sul, Argentina e Índia nas negociações da Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em entrevista, ele negou ter abandonado os aliados tradicionais quando aceitou acordo de flexibilização de tarifas e novas regras comerciais com a União Européia e os Estados Unidos. 'O Brasil não quebrou nenhuma solidariedade', afirmou. 'O (G-20) não sairá rachado, porque isso não faz parte da estratégia que montamos.'
(...) O chanceler Celso Amorim justificou a aceitação por parte do Brasil do projeto de acordo na Rodada Doha da OMC e negou que isso tenha criado um mal-estar com a Argentina. Amorim disse que, ainda que os dois países sejam sócios no Mercosul, "cada um julga com sua própria cabeça". O ministro afirmou que se reuniu neste sábado com seu colega argentino, Jorge Taiana. "Não me pareceu que tenha havido um mal-estar", declarou.
No entanto, o chefe da delegação argentina em Genebra, Alfredo Chiaradia, disse à France Presse que a posição brasileira nas negociações causou tensões dentro do Mercosul. "Não por nossa causa", ressalvou o representante argentino." [Mais.]
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