Pesquisadores americanos da Universidade de Kentucky conseguiram criar em laboratório um rato que é imune a diversos tipos de câncer.
O animal, geneticamente modificado, produz uma proteína que ataca as células cancerosas, mas não afeta os tecidos saudáveis.
O princípio poderia ser usado para criar tratamentos que poupem pessoas com câncer dos efeitos colaterais geralmente associados à quimioterapia e à radioterapia, como dores, enjôos e perda de cabelo.
"Estávamos interessados em procurar uma molécula que matasse as células de câncer e não as células normais, mas que também não fosse tóxica no sentido de causar efeitos colaterais em todo o organismo", disse o pesquisador Vivek Rangnekar.
"Estamos pensando nisso como uma solução holística que não só acabaria com o tumor, mas não prejudicaria o corpo como um todo. Antes deste estudo, publicamos vários trabalhos indicando que na cultura de células não havia a destruição de células normais.
Essa é a prova de que (o gene) não mata células normais, já que o rato está vivo e saudável."
Os autores do estudo, que foi publicado na revista científica Cancer Research, acreditam que pode ser possível adaptar o método para humanos introduzindo o gene que produz a proteína no corpo através de um transplante de medula.
"Se você olhar a dor que os pacientes de câncer têm de enfrentar, não apenas por causa da doença, mas por causa do tratamento - é uma tortura.
Se você puder tratar o câncer e não prejudicar o paciente, é um enorme avanço. Isso é o que está acontecendo com esses animais e eu acho isso maravilhoso", afirmou o professor Rangnekar.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que ainda há muito trabalho pela frente e que o desenvolvimento do novo tratamento ainda pode levar dez anos.
2 comentários:
Tomará que eles façam os testes em seres humanos, e tenham um resultado positivo. Afinal só que já enfrentou um câncer sabe o quanto e doloroso e sofrido.
É verdade, Anderson. Certamente que sim! Oxalá a gente possa cada vez mais publicar notícias como esta. Volte sempre para conferir! Abraços.
Postar um comentário