quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Exploração de madeira deve ser revista

Estado
O tempo mínimo de crescimento usado como base para a exploração sustentável de algumas espécies de árvores da Amazônia precisa ser revisto, segundo pesquisadores.

Hoje, existe uma única regra para qualquer tipo de árvore. Todos os planos de manejo são construídos em ciclos de 30 anos e permitem o corte de árvores a partir de 45 centímetros de diâmetro. Estudos indicam, porém, que as regras deveriam ser individualizadas para cada espécie. Algumas podem ser cortadas em menos de 10 anos, mas outras precisam de quase 200 para atingir a maturidade.

“A legislação é errada, pois trata a floresta como uma coisa homogênea”, diz a pesquisadora Maria Tereza Fernandez Piedade, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), co-autora do estudo. A pesquisa foi apresentada ontem no simpósio de cinco anos da Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Geoma), em Petrópolis (RJ).

Os pesquisadores estudaram especificamente as espécies de árvores de várzea - áreas alagadas que ocupam 200 mil quilômetros quadrados da Amazônia. É apenas 4% da área da floresta, mas de lá sai de 60% a 90% da madeira em tora que chega aos mercados da Amazônia Ocidental. [Mais.]

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