Por Christian Lavich Goldschmidt,
escritor e ator.
"Lutzenberger era um homem corajoso, pois foi o único disposto a falar e criticar o programa de desenvolvimento na Amazônia em plena ditadura, quando o desmatamento era a política do governo." (Adrian Cowel, cineasta britânico, que abriu sua conferência lembrando o amigo e ambientalista José Lutzenberger.)
A abertura foi marcada muito mais pela entusiasmada participação do conferencista da noite - o cineasta inglês Adrian Cowel - do que pelo discurso pouco envolvente e convincente dos políticos presentes. Com um público estimado em torno de 500 pessoas e contando com jornalistas de países como Cuba, Equador, México, Panamá e Uruguai, além do Brasil, as atividades foram intensas durante os três dias.
Na abertura do evento, os organizadores prestaram uma homenagem ao ecologista gaúcho Augusto César Cunha Carneiro, braço direito de Lutzenberger em muitas conquistas e que do alto de seus 85 anos continua na luta em defesa do meio ambiente. No dia 12, como parte das atividades de encerramento do congresso, ainda foi exibido, na Sala Redenção, um breve documentário sobre a vida do ecologista.
Com direção de Clara Glock, o vídeo contou com depoimentos de amigos, pioneiros da ecologia e familiares de Lutzenberger reconhecendo o valor do trabalho prestado por Augusto Carneiro ao longo de todos estes anos.[Mais.]
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