segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A comodidade que contamina


Portal Educacional
Criança sentada sobre uma montanha de fios em Guiyu, China. Segundo dados da Basel Action Network (BAN), organização que fiscaliza o fluxo de lixo tóxico, oito em cada dez computadores velhos dos Estados Unidos acaba em países asiáticos.
(foto: IDG Now)

O mundo joga fora, anualmente, 50 milhões de toneladas de lixo originado de equipamentos eletrônicos. No Brasil, em 2002, só de baterias para celular, pelo menos 11 toneladas eram jogadas no lixo comum. Isso sem falar nas pilhas. O destino do que chamamos lixo eletrônico, além de não ser adequado, está prejudicando países em desenvolvimento.

O que você faz quando seu celular estraga? Em muitos casos, mandar para o conserto pode sair mais caro que comprar um novo. E o que acontece com o aparelho estragado, ou com aquele que "ficou antigo"? A maioria das pessoas simplesmente joga fora. Agora pense num país inteiro agindo dessa forma e imagine o tamanho da montanha de lixo.

O rápido avanço tecnológico, apesar de tornar nossas vidas cada vez mais cômodas, está causando um aumento meteórico do volume de lixo eletrônico no planeta. Sabe o que é pior? Aparelhos eletrônicos normalmente contêm metais pesados e outras substâncias tóxicas, que podem contaminar o solo, as águas e o ar.

E enquanto as grandes potências mundiais produzem computadores, eletrodomésticos e celulares de última geração, o lixo resultante de toda essa tecnologia vai poluir o meio ambiente de quem pode menos. Isso porque os países ricos "exportam" seu lixo eletrônico para os países em desenvolvimento, que se utilizam dele para movimentar a economia por meio da extração de elementos como circuitos eletrônicos e alumínio. Mas essa prática, na maioria dos países, ocorre sem regulamentação e fiscalização adequadas, causando sérios danos ao meio ambiente e à saúde da população. [Mais.]

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