Folha Online
"Mais da metade das crianças nascidas no século 21 nos países desenvolvidos superará a barreira dos cem anos, caso a evolução da expectativa de vida continue aumentando na mesma proporção atual.
Em estudo publicado pela revista científica 'The Lancet', a equipe dirigida pelo professor Kaare Christensen, do Centro de Pesquisa Dinamarquês do Envelhecimento, afirma que os nascidos a partir de 2000 não só viverão mais, mas terão menos problemas físicos.
'Vidas muito longas não são o privilégio distante de gerações futuras remotas, vidas muito longas são o destino provável da maioria das pessoas vivas hoje em países desenvolvidos', disse Christensen.
Durante o século 20, a expectativa de vida nos países ricos aumentou em três décadas e, se a tendência se mantiver, em breve a maior parte da população viverá mais de cem anos, já que não existem sinais de arrefecimento desde 1840.
Os autores do estudo questionam também a crença habitual de que os idosos de 85 anos só vivem graças a um enorme custo econômico derivado da ajuda médica que recebem, e destacam que a longevidade excepcional não tem razão para estar relacionada com um nível de incapacidade elevado.
O relatório usou a Alemanha como um estudo de caso e mostrou que, em 2050, sua população será substancialmente mais velha e menor do que agora --uma situação que é típica de nações ricas." [Mais.]
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