Folha Online
"Mais da metade das crianças nascidas no século 21 nos países desenvolvidos superará a barreira dos cem anos, caso a evolução da expectativa de vida continue aumentando na mesma proporção atual.
Em estudo publicado pela revista científica 'The Lancet', a equipe dirigida pelo professor Kaare Christensen, do Centro de Pesquisa Dinamarquês do Envelhecimento, afirma que os nascidos a partir de 2000 não só viverão mais, mas terão menos problemas físicos.
'Vidas muito longas não são o privilégio distante de gerações futuras remotas, vidas muito longas são o destino provável da maioria das pessoas vivas hoje em países desenvolvidos', disse Christensen.
Durante o século 20, a expectativa de vida nos países ricos aumentou em três décadas e, se a tendência se mantiver, em breve a maior parte da população viverá mais de cem anos, já que não existem sinais de arrefecimento desde 1840.
Os autores do estudo questionam também a crença habitual de que os idosos de 85 anos só vivem graças a um enorme custo econômico derivado da ajuda médica que recebem, e destacam que a longevidade excepcional não tem razão para estar relacionada com um nível de incapacidade elevado.
O relatório usou a Alemanha como um estudo de caso e mostrou que, em 2050, sua população será substancialmente mais velha e menor do que agora --uma situação que é típica de nações ricas." [Mais.]
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Amazônia pode ficar 10ºC mais quente até 2060, diz estudo
Portal Terra
"Um aquecimento global de 4ºC deve ter consequências dramáticas para a América Latina e pode subir as temperaturas na região amazônica entre 8ºC e 10ºC, o que levaria à destruição de grande parte da floresta, de acordo com um novo estudo do Departamento de Meteorologia britânico (Met Office).
O cenário catastrófico pode se tornar realidade já em 2060 - quatro décadas antes do previsto pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC).
'Nas nossas melhores estimativas, um aquecimento global de 4ºC aconteceria na década de 2070. Mas em uma situação extrema plausível isso poderia acontecer em 2060', disse o pesquisador Richard Betts, do Hadley Centre, a unidade do Met Office que estuda mudanças climáticas.
Os novos modelos climáticos computadorizados do Hadley Centre foram divulgados durante uma conferência na Universidade de Oxford e simulam situações em que altas emissões de dióxido de carbono são amplificadas pelo efeito de retroalimentação (feedback) dos ciclos de carbono. Este é o nome dado por cientistas aos ciclos de absorção e liberação de carbono por florestas e oceanos.
As simulações apresentadas em Oxford indicam que a Amazônia é uma das regiões que mais vai sofrer com o aquecimento global. No entanto, para o cientista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um aquecimento global de 4ºC elevaria a temperatura na região amazônica em cerca de 5ºC. 'Este tipo de acréscimo na temperatura já seria pior do que os cenários mais extremos do IPCC', disse Marengo." [Leia+]
"Um aquecimento global de 4ºC deve ter consequências dramáticas para a América Latina e pode subir as temperaturas na região amazônica entre 8ºC e 10ºC, o que levaria à destruição de grande parte da floresta, de acordo com um novo estudo do Departamento de Meteorologia britânico (Met Office).
O cenário catastrófico pode se tornar realidade já em 2060 - quatro décadas antes do previsto pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC).
'Nas nossas melhores estimativas, um aquecimento global de 4ºC aconteceria na década de 2070. Mas em uma situação extrema plausível isso poderia acontecer em 2060', disse o pesquisador Richard Betts, do Hadley Centre, a unidade do Met Office que estuda mudanças climáticas.
Os novos modelos climáticos computadorizados do Hadley Centre foram divulgados durante uma conferência na Universidade de Oxford e simulam situações em que altas emissões de dióxido de carbono são amplificadas pelo efeito de retroalimentação (feedback) dos ciclos de carbono. Este é o nome dado por cientistas aos ciclos de absorção e liberação de carbono por florestas e oceanos.
As simulações apresentadas em Oxford indicam que a Amazônia é uma das regiões que mais vai sofrer com o aquecimento global. No entanto, para o cientista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um aquecimento global de 4ºC elevaria a temperatura na região amazônica em cerca de 5ºC. 'Este tipo de acréscimo na temperatura já seria pior do que os cenários mais extremos do IPCC', disse Marengo." [Leia+]
Assinar:
Postagens (Atom)