"No Dia Nacional de Combate ao Fumo, especialistas convocam a população a brigar pelo ar que respiram.
Segundo a psiquiatra a psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de Dependência Química da Enfermaria de Psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia e presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), um dos calcanhares-de-aquiles da política antitabagista é a fiscalização.
Para ela, é dever de todos denunciar os estabelecimentos que não respeitam a lei que proíbe o cigarro em ambientes fechados.
- O Brasil tem uma das políticas antitabagismo mais modernas do mundo. Elas estão acima da média. Porém, os órgãos de vigilância sanitária não conseguem estar em todos. É preciso que as pessoas denunciem. A população deve se comportar como fiscal - diz ela, citando como um exemplo os shopping centers, onde já não se vêem mais fumantes.
- Os seguranças coíbem o fumo porque os shoppings não querem ser multados. A fiscalização é permanente.
Para o pneumologista Gunther Kissmann, membro da Sociedade Brasileira de Penumologia e do Serviço de Pneumologia da Casa de Saúde São José, no Rio, é mais importante mostrar os benefícios obtidos quando se para de fumar do que reforçar a imagem negativa do cigarro.
- As imagens fortes dos males do cigarro não têm tanto impacto sobre o fumante. Para ele, aquilo ainda está muito distante. É melhor mostrar como ele vai recuperar o fôlego, por exemplo.
Para o médico, outro equívoco é o paciente diagnosticado com dependência de nicotina severa (Faça aqui o teste) achar que terá mais dificuldade de abandonar o vício do que aquele que tem dependência leve. E vice-versa."[Mais.]
(Leia também: Pesquisa inédita revela que fumo mata sete brasileiros diariamente)
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