VEJA on-line
"A história do relacionamento entre o homem e a natureza é marcada pelo livro Silent Spring (Primavera Silenciosa), de 1962. Nessa obra seminal, a bióloga americana Rachel Carson alertou pela primeira vez para os perigos do uso indiscriminado de pesticidas, até então encarados pela maioria das pessoas como uma bênção da ciência para solucionar o problema da fome.
A descrição dramática feita por ela das primaveras 'sem cantos de pássaros' sacudiu a consciência das pessoas em escala mundial e serviu de ponto de partida para o moderno movimento ambientalista.
A nova consciência ecológica abriu caminho para leis de controle dos pesticidas e para acordos internacionais sobre o meio ambiente, como o que baniu a produção de químicos responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Quase cinqüenta anos depois, o entendimento sobre o fato de que 'somos parte do equilíbrio natural' – como definiu a bióloga – pode nos ser útil diante de uma catástrofe global iminente provocada pelo aquecimento global.
Como uma praga apocalíptica, as mudanças climáticas já semeiam furacões, incêndios florestais, enchentes e secas com tal intensidade que ninguém mais pode se considerar a salvo de ser diretamente atingido por suas conseqüências."
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