"Ibama exige solução permanente para rejeitos radioativos a serem produzidos na usina. Material produzido até hoje por Angra 1 e Angra 2 fica em piscinas de resfriamento. O Brasil tem um desafio que o mundo ainda não superou. O país tem projetos, mas ainda não sabe o que fazer com o lixo nuclear.
Em um canteiro de obras, onde cabe um Maracanã, vai ser retomada a construção de Angra 3 , que parou há 22 anos. O que uma usina nuclear joga fora é tão importante quanto o que ela produz. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) exige uma solução permanente para os rejeitos radioativos a serem produzidos em Angra 3.
Angra 1 gerou, desde 1985, mais de 2,2 mil metros cúbicos de lixo radioativo de baixa e média intensidade, como roupas e luvas. Angra 2, a partir de 2001, produziu pouco mais de 40 metros cúbicos. O volume não é considerado grande. Tudo cabe dentro de uma piscina olímpica, que tem em torno de 2,5 mil metros cúbicos.
O que mais preocupa é o lixo de alta radioatividade, que é o combustível nuclear já utilizado. Esse material - que chega a cem metros cúbicos - ficará até 2020 em piscinas de resfriamento, dentro das próprias usinas. " [Mais.]
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