
Correio Forense
Quem olha com uma lupa para os gastos do Ministério da Saúde em 2007 encontra parte da explicação para o recrudescimento dos casos de dengue no Rio de Janeiro. Levantamento feito pelo site Contas Abertas mostra que o ministério aplicou pouco mais da metade da dotação de R$ 68,1 milhões destinada, no ano passado, ao Programa de Vigilância, Prevenção e Controle da Malária e da Dengue. Considerando apenas a fatia desses recursos voltada ao Rio de Janeiro, a execução foi de apenas 31% dos recursos programados no Orçamento Geral da União.
A rubrica garante verbas para a compra de equipamentos e veículos utilizados no combate à dengue, campanhas educativas, treinamento de profissionais, compra e transporte de inseticidas usados para matar o mosquito Aedes Aegypti, vetor da doença, e o percentual apontado pelo levantamento leva em consideração os gastos com os chamados 'restos a pagar'. Isso quer dizer que dos R$ 37,4 milhões gastos com o combate à dengue, e 2007, R$ 10,5 milhões serviram para quitar débitos de exercícios passados.
Apenas R$ 26,9 milhões foram, de fato, dinheiro novo injetado no controle da transmissão da doença em todo o país, contra os R$ 68,1 milhões previstos no Orçamento, aponta a organização. [Mais.]
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