Um estudo sobre lixo eletrônico divulgado pela United Nations University nesta quinta-feira (22/11) prevê que, mesmo com o aumento na reciclagem, os países da União Européia produzirão cerca de 12,3 milhões de toneladas de dejetos eletrônicos em 2020.
De acordo com o estudo, o lixo eletrônico entre os 27 países da União Européia crescerá até 2,7% anualmente até a data, a partir de 10,3 milhões de toneladas registradas em 2005, quando a região representou cerca de um quarto de todo lixo eletrônico produzido no mundo.
A baixa taxa de reciclagem atual dos restos de aparelhos eletrônicos - 25% dos equipamentos de pequeno e médio porte e 40% dos equipamentos maiores - mostra que o cenário tem espaço "para melhorias significativas", afirma o documento da ONU.
A proposta da United Nations University é elevar a taxa de coleta para 60% dos aparelhos médios e 75% dos maiores, o que resultaria em cerca de 5,3 milhões de toneladas recicladas até 2011, mais que o dobro das 2,2 milhões de toneladas que deverão ser reaproveitadas na Europa em 2007.
Os dados sobre as previsões fazem com que o órgão estime cerca de 4 quilos de lixo eletrônico por morador da União Européia em 2020, "taxa fácil de se lidar em membros mais ricos da união, mas bastante desafiantes para novos membros", explica o documento, apontando a dificuldade de países mais pobres no continente em lidar com os dejetos.
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