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A saúde do planeta não vai nada bem. E a das pessoas, provavelmente, pode ter o mesmo destino.
O estudo “Planeta, Lugares e Pessoas Saudáveis”, realizado por pesquisadores da Universida de Canberra, na Austrália, concluiu que as mortes por enfartes, derrames e doenças respiratórias como asma e bronquite poderão dobrar ou triplicar até 2050 por causa do aquecimento global.
O presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia, Rafael Stelmach, explica que o culpado não é necessariamente o calor - como o registrado ontem na capital paulista (máxima de 33,8 °C), mas o que está por trás dele.
“Emanado pela queima de combustíveis poluentes, ele tem ação nociva sobre os pulmões”, diz Stelmach. E não é só isso. O aquecimento global vem acompanhado por uma maior concentração de poluentes na atmosfera, já que chove menos e o tempo fica mais seco.
Sofre mais aquele que se mantém em contato permanente com a poluição. Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Coração (Incor), em parceria com o Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com funcionários da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) mostrou que os “marronzinhos” correm mais riscos de sofrer paradas cardíacas e doenças respiratórias. “É como se estivéssemos fumando em conjunto”, explica Stelmach. [Leia+]
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