quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Promotor de Justiça credita a utilização desenfreada de maus-tratos a animais no agronegócio a uma "tradição cultural"

Espaço Vital
"Porcas matrizes impedidas de se movimentar por toda a sua vida, até que sua fertilidade decaia e sejam encaminhadas ao abate. Galinhas poedeiras enjauladas, em prisão perpétua, onde não podem sequer esticar as asas e têm seus bicos removidos para diminuir o 'desperdício' de alimento, ficando assim impedidas de selecionar a ração e evitar o canibalismo, tamanho o estresse a que são submetidas.

Estes são alguns exemplos de maus-tratos a que são submetidos os animais em estabelecimentos de suinocultura e avicultura no país. Para investigar tal prática em Pelotas (RS), foram abertos dois inquéritos civis na Promotoria de Justiça de Defesa Comunitária.

“Podemos dizer que esse tipo de empreendimento, em todo território nacional, não possui qualquer regulamentação quanto ao bem-estar dos animais que lhe servem de mercadoria”, afirma o promotor de Justiça Jaime Nudilemon Chatkin, responsável pelos inquéritos.

Ele credita a utilização desenfreada de maus-tratos a animais no agronegócio a uma 'tradição cultural', já que aves e suínos são destinados ao consumo humano." [Mais.]

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