domingo, 28 de outubro de 2007

Brasileiros descobrem 'reservatório' de células-tronco em cordão umbilical


M'zONe
Equipe da USP identificou fonte nova e abundante desse material, normalmente descartado nas salas de parto

Cientistas brasileiros descobriram uma nova fonte de células-tronco do cordão umbilical humano que poderá alterar a maneira como esse material é tratado nas salas de parto dos hospitais.


Muitos serviços já oferecem o congelamento do sangue do cordão, que contém células-tronco hematopoéticas (precursoras das células sanguíneas) e pode ser usado em transplantes de medula para o tratamento de doenças como a leucemia. O cordão umbilical em si é jogado fora.

A nova pesquisa, porém, mostra que ele está repleto de células-tronco de outro tipo, chamado mesenquimal, também com grande potencial terapêutico.

“O recado fundamental é ‘não jogue fora o cordão’”, diz a geneticista Mayana Zatz, que coordenou a pesquisa na Universidade de São Paulo (USP). As células-tronco mesenquimais (CTMs) estão entre as mais versáteis das células-tronco adultas (de origem não embrionária).

Podem formar osso, gordura, cartilagem, músculo e até neurônios, segundo alguns trabalhos. Muitos cientistas esperam um dia aproveitar essa plasticidade no tratamento de doenças e lesões - por exemplo, na recuperação de corações enfartados e na reconstrução de tendões e ossos. [Leia+]

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