domingo, 14 de outubro de 2007

Avanço em combate à poluição leva Nobel de Química


Reuters
"O alemão Gerhard Ertl ganhou o Prêmio Nobel de Química na quarta-feira, dia em que completou 71 anos, em reconhecimento a um trabalho que contribuiu para a redução da poluição de automóveis e o estudo do buraco na camada de ozônio."

A Real Academia Sueca de Ciências disse que o trabalho de Ertl sobre a química de superfícies destacou reações específicas -- como a formação de amônia na produção de fertilizantes químicos -- e estabeleceu as bases para toda uma pesquisa de campo.

"Suas percepções forneceram a base científica para a moderna química de superfícies: sua metodologia é usada tanto na pesquisa acadêmica quando no desenvolvimento industrial de processos químicos", afirmou a academia, justificando o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (1,54 milhão de dólares).


Cientistas dizem que seu trabalho apressou o surgimento de novos catalisadores, úteis na redução da poluição dos automóveis, e contribuiu na produção de fertilizantes e remédios.


Ertl foi diretor do Instituto Fritz-Haber da Sociedade Max-Planck para o Avanço da Ciência, de Berlim. Ele disse a uma rádio sueca que sua maior surpresa é não ter dividido o prêmio.


Ele contou como foi informado de que havia virado um Nobel: "Estava sentado na minha mesa, trabalhando na revisão de um manual que acabo de editar. É a culminação de uma vida como cientista. É um sonho. E é claro que eu preciso me convencer de que é verdade."

Nascido num subúrbio de Stuttgart em 10 de outubro de 1936, Ertl já havia recebido o prestigioso Prêmio Japão em 1992 e o Prêmio Wolf de Química seis anos depois.
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