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Os neurônios do cérebro dos liberais e de conservadores reagem de forma diferente diante de decisões difíceis. A conclusão é de um estudo da Universidade de Nova York publicado pela revista britânica 'Nature Neuroscience'.
A pesquisa foi liderada pelo cientista político da Universidade de Nova York David Amodio, que teve o auxílio de diversos pesquisadores. Desde que Aristóteles afirmou que o ser humano é um animal político por natureza, dezenas de estudos estabeleceram uma forte relação entre persuasão política e certos aspectos da personalidade dos indivíduos.
Os conservadores tendem a buscar a ordem e a estrutura em suas vidas e são mais coerentes na hora de tomar decisões. Os liberais, por sua vez, mostram maior tolerância para a ambigüidade e para a complexidade, e se adaptam mais facilmente a circunstâncias inesperadas, indicou o estudo divulgado no último domingo (9). Um grupo de 43 pessoas se dispôs a realizar uma série de testes que avaliaram sua resposta diante de pautas criadas para romper uma rotina estabelecida. [Leia+]
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